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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Curso: A Mídia e o Cotidiano - Pesquisa feita pelo Educando - Guilherme Moura

Perigo: óleo correndo solto pelas ruas

   As donas de casa mais rudimentares e os cozinheiros mais prestigiosos concordam em algo: a maioria deles sabe que jogar o óleo na pia da cozinha não é “politicamente correto”, embora muitas vezes não sabem o por que.
   “O óleo jogado na água polui a água e a fauna, porque fica flutuando na superfície e não permite a oxigenação, nem que entre luz”, explica a Opinião Sul Jovem o engenheiro Nicolás Apro, diretor da divisão Cereais e Oleaginosas do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI). Ao ficar a luz tapada afeta a biodiversidade nos ecossistemas de rios e lagoas.
   Apesar de algumas opiniões mais alarmistas que se podem encontrar na web, onde se denuncia que um litro de óleo pode poluir um milhão de litros de água, Apro diz que “um litro de óleo polui centos de litros de água” pelo menos. Os óleos usados pelas industrias e em grande escala pelos restaurantes e bares geralmente são jogados num recipiente e são entregues a uma empresa fornecedora, onde se supõe que o reciclam num novo óleo para uso não humano. Nos casos de uso domiciliar, o liquido geralmente termina nos esgotos da casa ou apartamento, o que significa que vai poluir rios e lagoas onde desemboque. “Isso termina estragando os encanamentos e algumas pessoas o jogam ao vaso sanitário, o que além disso representa uma interferência grave no processo de purificação posterior da água”, fala.
   Em alguns casos, tanto em domicílios particulares como restaurantes, os consumidores acham que a solução é jogar o óleo em recipientes fechados dentro ou fora da lixeira, e depois se desfazer deles. “Depois, quando o recipiente se aperta no caminhão do lixo gera um desastre. E outra solução seria incinerá-lo, o que representa um passivo ambiental grande por seu grande custo”, adverte Apro.
Então a gente não pode fazer nada? Na realidade não. O ideal seria entrar em contato com alguma empresa de reciclagem. Mas senão, sempre é melhor continuar jogando ele no lixo, onde, além disso, você não estraga o encanamento. Mas por enquanto nenhuma solução é ótima.
   Diante deste panorama o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial laçou um programa que procura gerar consciência na população e ao mesmo tempo aliviar a poluição que provoca esse costume ruim.
   O projeto consiste em organizar uma rede com hotéis e restaurantes para que armazenem o óleo que se quer jogar. Desse local seria apanhado por uma empresa que o reciclará para um futuro uso não humano.
   Um dos destinos mais interessantes desse reciclagem é a transformação a biodiesel: obter desse óleo vegetal usado um combustível que substitua a outras gasolinas baseadas em petróleo. O Instituto está trabalhando para isso com a empresa Epor, que por enquanto é a única que tem uma fabrica aprovada e certificada para fazer biodiesel a partir desse material. “É muito importante porque existe um mercado ilegal de companhias que coletam o óleo e não o usam senão que o jogam em qualquer lugar, porque é melhor negocio”, diz Apro. Esse projeto já se está levando a cabo nas cidades de Miramar, Mar del Plata e Bariloche.
   No que se refere aos lares, o Instituto de Tecnologia Industrial está procurando trabalhar com os vizinhos, para que em lugar de jogar o óleo na pia da cozinha, complicando o efluente e o futuro tratamento dessa água, o óleo possa ser armazenado no bairro. “A idéia é que a criança leve o recipiente com óleo à escola e que nela se reúna em quantidade. Desse jeito se incentiva também o cuidado do meio ambiente entre os jovens”, diz Apro. A escola chamaria ao recolhedor que lhe pagará pelo material. O programa está sendo desenvuelto no Municipio de La Matanza, na provincia de Buenos Aires.
   A vantagem do reciclado em biodiesel é dobro: além de evitar a poluição da água, se produz biocombustível, que como já falamos antes não emite gases de efeito estufa na combustão, a diferencia dos mais daninhos combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão).

http://opinionsur.org.ar/joven/O-oleo-de-cozinha-polui-a-agua

Guilherme Moura
3° ano

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